sexta-feira, 22 de julho de 2016

Influências Européias



A mais evidente herança portuguesa para a cultura brasileira é a língua portuguesa, atualmente falada por virtualmente todos os habitantes do país. A religião católica, crença da maioria da população, é também decorrência da colonização. O catolicismo, profundamente arraigado em Portugal, legou ao Brasil as tradições do calendário religioso, com suas festas e procissões. As duas festas mais importantes do Brasil, o carnaval e as festas juninas, foram introduzidas pelos portugueses.
Na culinária, muitos dos pratos típicos brasileiros são o resultado da adaptação de pratos portugueses às condições da colônia. Um exemplo é a feijoada brasileira, resultado da adaptação dos cozidos portugueses. Também a cachaça foi criada nos engenhos como substituto para a bagaceira portuguesa, aguardente derivada do bagaço da uva. Alguns pratos portugueses também se incorporaram aos hábitos brasileiros, como as bacalhoadas e outros pratos baseados no bacalhau. Os portugueses introduziram muitas espécies novas de plantas na colônia, atualmente muito identificadas com o Brasil, como a jaca e a manga.

Influências Indígenas



A vontade de andar descalço foi um hábio que herdamos dos indígenas. Geralmente, quando chegamos em casa após um dia inteiro de trabalho ou estudo, a primeira coisa que fazemos é retirar o calçado e ficar certo tempo descalços. Muitas pessoas têm o hábito de sempre andar descalças quando estão em suas casas.
O costume de descansar em redes é outra herança dos povos indígenas. Quase sempre os índios dormem em redes de palha que se encontram dentro de suas ocas (suas habitações nas aldeias).
A culinária brasileira herdou vários hábitos e costumes da cultura indígena, como a utilização da mandioca e seus derivados (farinha de mandioca, beiju, polvilho), o costume de se alimentar com peixes, carne socada no pilão de madeira (conhecida como paçoca) e pratos derivados da caça (como picadinho de jacaré e pato ao tucupi), além do costume de comer frutas (principalmente o cupuaçu, bacuri, graviola, caju, açaí e o buriti).

Influências Africanas



Moleque, quiabo, fubá, caçula e angu. Cachaça, dengoso, quitute, berimbau e maracatu. Todas essas palavras do vocabulário brasileiro têm origem africana ou referem-se a alguma prática desenvolvida pelos africanos escravizados que vieram para o Brasil durante o período colonial e imperial. Elas expressam a grande influência africana que há na cultura brasileira.
O samba, afoxé, maracatu, congada, lundu e a capoeira são exemplos da influência africana na música brasileira que permanecem até os dias atuais. A música popular urbana no Brasil Imperial teve nos escravos que trabalhavam como barbeiros em Salvador e Rio de Janeiro uma de suas mais ricas expressões. Instrumentos como o tambor, atabaque, cuíca, alguns tipos de flauta, marimba e o berimbau também são heranças africanas que constituem parte da cultura brasileira. Cantos, como o jongo, ou danças, como a umbigada, são também elementos culturais provenientes dos africanos.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Visita ao Horto

Fomos visitar o horto da escola e foi bem legal! Observamos as árvores, curtimos a paisagem e plantamos sementes. Tivemos uma aula ao ar livre, foi diferente pois estávamos num espaço natural, cheio de informações interessantes. As escolas deveriam dar algumas aulas assim, na minha opinião, aumenta o interesse dos alunos. 
Aprendemos um pouco sobre as árvores, sobre vários assuntos bem legais... Obrigada professor por nos proporcionar essa aula!



Mata Atlântica



A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina. Seus processos ecológicos evoluíram a partir do Eoceno, quando os continentes já estavam relativamente dispostos com estão hoje. A região é ocupada por seres humanos há mais de 10 000 anos. A partir da colonização européia, e principalmente, no século xx, a Mata Atlântica passou por intenso desmatamento, restando menos de 10% da cobertura vegetal original. Ela tem cerca de 102.012 km² (área original: 1.315.460 km²) de extensão seu ponto mais alto são a 2892 metros de altura (pico da bandeira).



Topônimos tupis



Antes do descobrimento do Brasil pelos portugueses no ano de 1500, já viviam ali populações de nativos, em grande parte falantes de línguas pertencentes à família linguística tupi-guarani. Estas línguas, em especial a língua tupi, geram muitos dos atuais topônimos brasileiros. Uns como Paquetá, Anhangabaú e Paraguaçu, já eram utilizados pelas populações indígenas antigas; outros como Uberaba, Cuiabá e Piracicaba, foram criados pelos bandeirantes para nomear as terras que eles iam desbravando no interior do país.

Ipê-amarelo (Handroanthus albus)



O ipê amarelo, além de ser uma belíssima planta também é muito utilizado medicinalmente. No Brasil ele é mais encontrado de norte a sul de todo o país. É uma árvore frondosa, que pode possuir casca lisa ou rugosa. As suas folhas possuem 5 folíolos digitiformes com pelos estrelados curtos. Mede em cerca de 30 metros de altura

Ipê-rosa (Handroanthus heptaphyllus)



O ipê-rosa cresce rapidamente em regiões livres de geadas, podendo atingir até 35 metros. Originário da Bacia do Paraná, abundante de Junho a Agosto, e prefere climas mais quentes, porém num inverno seco e ameno, ela oferece também uma linda florada no começo da Primavera. É uma espécie recomendada para recuperação de ecossistemas degradados, sendo considerada promissora para revegetação de áreas contaminadas com metais pesados.

Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus)





O ipê-roxo é uma árvore regular e pouco ramificada, com flores de coloração rósea a roxo-claras, originária da América Tropical, desde o México até a Argentina. Além de nos proporcionar um paisagem belíssima com as cores de suas folhas e de sua madeira ser utilizada para vários fins na marcenaria, o ipê-roxo é um remédio natural tradicionalmente utilizado para tratar vários problemas de saúde. 

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Pitangueira (Eugenia uniflora)




A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, onde é encontrada na floresta semidecidual do planalto e nas restingas, desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul em regiões de clima subtropical. Apesar de ser tipicamente brasileira, esta espécie atualmente pode ser encontrada na ilha da madeira  (Portugal), na América do Sul (Argentina, Bolívia, Guianas, Paraguai, Uruguai e Venezuela), América Central(incluindo Caribe), América do Norte (exceto Canadá) e África (Gabão, Angola e Madagascar) .
É uma árvore medianamente rústica, de porte pequeno a médio, com 2 a 4 metros de altura, mas alcançando, em ótimas condições de clima e de solo, quando adulta, alturas acima de 6 metros. e até, no máximo, 12m . A copa globosa é dotada de folhagem perene. As folhas pequenas e verde-escuras, quando amassadas, exalam um forte aroma característico. As flores são brancas e pequenas, tendo utilidade melífera (apreciada por abelhas na fabricação do mel).
A planta é cultivada tradicionalmente em quintais domésticos. O seu plantio é feito simplesmente pela colocação de um caroço de pitanga no solo ou pelo transplante de uma muda até o local adequado ou por meio do próprio fruto. Dá-se bem em quase todo tipo de solo, incluindo os terrenos arenosos junto às praias e terrenos secos. É também usada como árvore ornamental em áreas urbanas de cidades brasileiras, na recuperação de áreas degradadas de sistemas agroflorestais multiestrato e em reflorestamentos heterogêneos. As pitangueiras com frutos são um ótimo atrativo para pássaros e animais silvestres em geral. Além de ser usada na medicina popular para tratar cefaleia.
pitanga é o fruto da pitangueira (Eugenia uniflora L.), dicotiledônea da família das mirtáceas. Tem a forma de bolinhas globosas e carnosas, de cor vermelha (a mais comum), laranja, amarela ou preta. Na mesma árvore, o fruto poderá ter desde as cores verde, amarelo e alaranjado até a cor vermelho-intenso, de acordo com o grau de maturação.

Fonte de pesquisa:
Foto pitangueira: http://www.oleosessenciais.org/oleo-essencial-de-pitanga/
Texto:https://pt.wikipedia.org/wiki/Pitanga

domingo, 22 de maio de 2016

Carta de Pero Vaz de Caminha




Carta ao rei D.Manuel, comunicando o descobrimento da Ilha de Vera Cruz




 A Carta conhecida como "A Carta de Pero Vaz de Caminha" é também conhecida como "Carta a el- Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil", é um documento no qual Pero Vaz de Caminha, escrivão de Pedro Alvares Cabral (descobridor do Brasil) registrou suas primeiras impressões sobre a terra descoberta.É considerado o primeiro documento escrito da História do Brasil. Assim, é considero o “marco zero” ou o pontapé inicial para a construção da História Brasileira após o descobrimento.
A Carta é datada em 1° de maio de 1500; a cidade onde estavam era Porto Seguro, e foi levada para Lisboa por Gaspar de Lemos, um grande navegador desse período.
Tal carta manteve-se conservada inédita por mais de dois séculos no Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Esse Arquivo está localizado em Lisboa, e existe no Estado português desde a Idade Média possuindo mais de 600 anos; é uma das instituições mais antigas de Portugal e uma das únicas ativas até hoje. Foi descoberta no século XVIII por José de Seabra da Silva, mais precisamente em 1773.
Em princípio, Caminha se desculpa pela Carta, a qual considera "inferior". O escrevente documenta os traços de terra e o momento de vista da terra (quando se avistou o Monte Pascoal, a que deu-se o nome de Terra de Vera Cruz)
O pedido que Caminha faz no último parágrafo da Carta é muitas vezes tido como a primeira tentativa de nepotismo em território brasileiro. O que se verifica é que, na verdade, Caminha apelou a D. Manuel para que libertasse do cárcere o seu genro, casado com sua filha Isabel, preso por assalto e agressão[2] . Eis o trecho final no qual o cronista faz o pedido:
"E pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro—o que d'Ela receberei em muita mercê. Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da vossa Ilha da Vera Cruz, hoje, sexta-feira, 1º dia de maio de 1500."


"Desembarque de Cabral" - Oscar Pereira da Silva
Pintor brasileiro (1865-1959)

Fonte de pesquisa:
Texto:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_a_El-Rei_D._Manuel
http://www.infoescola.com/historia/carta-de-pero-vaz-de-caminha/
Imagens:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_a_El-Rei_D._Manuel#/media/File:Carta-caminha.png
http://deniseludwig.blogspot.com.br/2013/04/arte-em-pinturas-na-historia-do.html

Pindorama


Pindorama. Palavra de origem tupi que significa terra das palmeiras. Pindorama era também como os povos ando-peruanos nomeavam esta terra em que hoje chamamos de Brasil, e que era habitada por milhares de diferentes povos. A estes povos, de línguas bem diferentes entre si, foram atribuídos nomes que muitas vezes não eram adotados por eles mesmos. Hoje, descendentes dos antigos povos como os krenak, os Pataxó, os mura, os maxacali, os xavante, os krahó, os Xacriabá, os karajá ou os ticuna vivem nas aldeias lutando para preservar sua língua, seus hábitos, suas tradições e sua própria terra. Dos milhões de índios que viviam no extenso território brasileiro estão apenas alguns mil. Matemática estranha, que em quinhentos anos não multiplicou o número dos índios: subtraiu.




A história de Pindorama teve início em 1908, quando o comendador Ferdinando Massimiliano Motta adquiriu do coronel Firmino de Araújo Aguiar.Ao chegar àquela que seria Pindorama, onde tudo era mata virgem, Ferdinando Motta encontrou, residindo na Fazenda Areia Branca, os irmãos Gonzaga (Francisco, Pedro e José), ou melhor, os “caboclos”, como eram conhecidos, os quais podem ser considerados os primeiros habitantes daquela pequena zona rural originária. Provavelmente, os irmãos Gonzaga eram descendentes de uma tribo indígena caingangue quase que completamente exterminada em 1864, quando tropas do exército imperial cruzaram a região com destino à recém-iniciada guerra do Paraguai e, não se sabe bem o porque, entraram em confronto com os indígenas locais. Ao que sabe, a maioria dos poucos sobreviventes refugiou-se na região da antiga zona da mata paulista, território no qual hoje está situado o município de tupã.